Você já visitou o perfil de uma marca no Instagram e se deparou com um feed visualmente atraente, uniforme e profissional? É indiscutivelmente um deleite para os olhos. Mas consegue se lembrar do que fez a seguir? Interagiu com alguma publicação, deixou um like ou um comentário? Ou sequer recorda qual era a marca ou o produto?
É bastante provável que as respostas a essas perguntas sejam negativas. Isso ocorre porque, apesar da apreciação pela estética impecável, a conexão não vai além disso. É uma questão de ver, achar agradável e fechar a janela. Aí está, simplesmente.
No âmbito do marketing, e especialmente nas redes sociais, o último resultado desejado é que as pessoas se afastem. A atração é importante, mas a retenção é ainda mais crucial. Infelizmente, muitas vezes, ao perseguirmos a ideia de “perfeição”, isso não ocorre.

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É claro que aquele feed incrível foi meticulosamente planejado, as imagens foram aprimoradas e os vídeos foram editados. Isso não é um problema em si, mas quando isso se torna o único aspecto que a marca oferece, falta um ingrediente vital: autenticidade.

A única maneira verdadeira de criar uma conexão humana é fazer as pessoas sentirem-se parte de algo. E ninguém se sente parte de algo perfeito. As pessoas se conectam com o orgânico, o autêntico, o espontâneo – resumindo, com o imperfeito.
Uma das melhores abordagens para atingir isso, pelo menos nas redes sociais, é mostrando as pessoas por trás da empresa. De tempos em tempos, compartilhar um post ou story relacionado ao trabalho, fazer uma brincadeira ou até mesmo compartilhar algo mais pessoal, como uma história significativa.

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Como o nome sugere, o propósito dessas plataformas é a socialização. Você não socializa com um outdoor ou com a placa de uma loja, certo? Você socializa com os atendentes, outros clientes, até mesmo com o proprietário.

Vale lembrar que nada é completamente preto ou branco. Há inúmeras maneiras de criar conteúdo e cada abordagem pode funcionar de maneira diferente para cada marca. Portanto, é sensato buscar um equilíbrio e testar várias estratégias, evitando assim se prender a uma única abordagem e perder oportunidades valiosas de outras.

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Às vezes, é difícil compreender que a conexão surge da simplicidade. Quando estamos focados exclusivamente na estética, faz sentido buscar a melhor imagem possível, perseguindo a perfeição. Entretanto, se o objetivo é cultivar relacionamentos com clientes (e potenciais clientes), essa não deve ser a maior prioridade.

A mensagem essencial para qualquer marca que deseja construir conexões genuínas com seu público é: o conteúdo que realmente funciona muitas vezes parece mais ter sido criado no celular do que saído de um catálogo.